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Prefeito de Maricá é eleito novo presidente de entidade do BRICS+ voltados para as cidades

O prefeito de Maricá, Washington Quaquá (PT), foi eleito, por unanimidade, o novo presidente da Associação das Cidades e Municípios do BRICS+, em votação realizada nessa semana, na Assembleia Geral que aconteceu na cidade da Região Metropolitana.
Com o resultado da eleição, Quaquá substitui se tornará o 2º presidente da Associação das Cidades e Municípios do BRICS+, substituindo o prefeito de Kazan, na Rússia, Ilsur Metshin, que havia sido eleito na 1ª Assembleia Geral da entidade, em 2024.
“As cidades desempenham um papel central na transformação global. Temos a responsabilidade de construir um mundo mais justo e sustentável, com foco na cooperação e no respeito mútuo”, afirmou Quaquá.
O evento contou com a presença de representantes de 26 países, entre membros do BRICS+ e países parceiros, como a prefeita de Cobija, na Bolívia, Ana Lucía Reis, o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), o prefeito de Cruz Alto, na Argentina, Agustín Gonzalez, e a prefeita de Jaipur, na Índia, Somya Gurjar, entre outros.
Em seu discurso durante o evento, o novo presidente da entidade afirmou ter como objetivo central de sua gestão o fortalecimento de ações de adaptação climática, destacando a importância da resiliência urbana.
A prefeitura ressaltou que, segundo o Banco Mundial, cada dólar investido em resiliência climática pode gerar economias de até 7 dólares em custos futuros relacionados à reconstrução e assistência humanitária.
Para o prefeito de Maricá, que também exerce a presidência da Associação Brasileira de Municípios (ABM), a adaptação climática será uma das prioridades durante sua gestão, com foco nas ações municipais, que se alinham com os compromissos globais de sustentabilidade.
Outro ponto central da nova gestão será a reconfiguração da arquitetura financeira do BRICS+, bloco composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, além de Egito, Emirados Árabes Unidos (EAU), Etiópia, Irã e Indonésia.
Segundo Quaquá, o objetivo é promover o acesso direto dos municípios aos instrumentos de financiamento, como o Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), permitindo que as cidades desenvolvam projetos de impacto local com abrangência global, especialmente em áreas como mobilidade urbana, gestão de resíduos, habitação social e políticas culturais.
“As cidades têm o poder de transformar o mundo, e estamos na liderança dessa revolução global”, completou.