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MPRJ investiga desvio de recursos públicas em Saquarema; ex-prefeita é alvo de investigações


O Ministério Público do Estado do Rio (MPRJ) deu início, nessa terça-feira, 13, à Operação Conexões, que investiga uma suposta organização criminosa responsável pelo crime de desvio de recursos públicos na Prefeitura de Saquarema.

Segundo o MPRJ, a investigação tramita no âmbito da atribuição originária criminal do procurador-geral de Justiça, Antonio José Campos Moreira, uma vez que envolve que envolve agente político detentor de foro por prerrogativa de função, mais conhecido como foro privilegiado.

Entre os investigados estão a ex-prefeita e atual secretária de Governança e Sustentabilidade de Saquarema, Manoela Peres (PL), e o ex-marido dela, Antônio Peres Alves, que também atua como secretário municipal em Saquarema, na pasta de Relações Institucionais.

As ações para cumprimento de mandados de busca e apreensão dessa terça-feira estão sendo conduzidas por promotores de Justiça, com o apoio de agentes da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI), do MPRJ, e de oficiais de Justiça do TJRJ.

Segundo informações divulgadas pelo G1 nessa manhã, durante as ações na casa de Manoela Peres, no bairro de Itaúna, área nobre de Saquarema, os agentes teriam encontrado 27.350 reais em dinheiro vivo, além de 37 mil euros, que equivalem a 232,41 mil reais, segundo cotação do site Moningstar.

Ao todo, são 30 mandados de busca e apreensão expedidos pelo Terceiro Grupo de Câmaras Criminais do Tribunal de Justiça do Estado do Rio (TJRJ), em endereços ligados a 20 pessoas físicas e 10 jurídicas em Saquarema, Niterói, Maricá, São João de Meriti e São Gonçalo, além da capital fluminense.

“Estamos falando de contratos que, juntos, superam 326 milhões de reais, alguns com sobrepreço já constatado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ). Onde houver sinais de fraudes e enriquecimento ilícito com recursos públicos, o Ministério Público vai atuar com rigor. É isso que a sociedade espera de nós — e é isso que estamos fazendo”, afirmou o procurador-geral de Justiça, Antonio José Campos Moreira.  

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