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Cabo Frio promove seminário sobre adoção e destaca direito à convivência familiar

Em alusão ao Dia Nacional da Adoção, comemorado em 25 de maio, a Prefeitura de Cabo Frio, por meio da Secretaria de Assistência Social e da Coordenadoria-Geral da Criança e do Adolescente (COGECRIA), promoveu na última sexta-feira (23) um seminário com o tema “Desafios da Adoção”. O evento aconteceu no auditório da Faculdade Estácio de Sá, no bairro Braga, reunindo profissionais, autoridades e representantes da rede de proteção à infância.
O encontro teve como proposta aprofundar o debate sobre as barreiras e avanços no processo de adoção e apadrinhamento, abordando suas dimensões legais, emocionais e sociais. Participaram da programação o secretário de Assistência Social, Flávio Moreira, além de conselheiros tutelares, juristas, psicólogos e servidores públicos.
A iniciativa reforçou a importância de ampliar o acesso à informação sobre o tema, promovendo a adoção como um direito de crianças e adolescentes à convivência familiar, principalmente os que se encontram em instituições de acolhimento.
“Nosso papel é ser a voz daqueles que hoje vivem em abrigos, à espera de uma família. Queremos garantir que essas crianças tenham oportunidades reais de viver com dignidade e amor, e também transformar a vida de muitas famílias que desejam adotar”, afirmou Ângelo Azevedo, coordenador geral da COGECRIA.
Durante o evento, também foi reforçado que o processo de adoção é gratuito e deve ser iniciado na Vara da Infância e Juventude da cidade. Qualquer pessoa com mais de 18 anos pode se candidatar, independentemente do estado civil, desde que respeitada a diferença mínima de 16 anos entre o adotante e a criança.
Segundo o secretário Flávio Moreira, o seminário também serviu para trocar experiências e qualificar o olhar dos profissionais sobre as etapas da adoção. “Muitos não sabem como começar. Nosso papel é orientar desde a habilitação até a adaptação, garantindo acompanhamento e políticas públicas eficazes para proteger os direitos das crianças e adolescentes”, concluiu.