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Ancestralidade, afeto e resistência marcam eventos de julho em Cabo Frio


A Prefeitura de Cabo Frio, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, vai realizar nos dias 25, 26 e 28 de julho uma série de atividades que homenageiam a ancestralidade, a memória coletiva e os saberes de mulheres negras e da população idosa. A proposta é enaltecer as trajetórias que moldam a identidade local e fortalecer vínculos intergeracionais.

A abertura da programação acontece na sexta-feira (25), no Palácio das Águias, das 15h30 às 22h, com um evento dedicado ao Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, e ao Dia Nacional de Tereza de Benguela. Com o tema “Celebrando Resistências e Empoderamento”, a agenda inclui rodas de conversa sobre a luta das mulheres negras, lançamentos de obras literárias escritas por autoras negras, tributos a personalidades que atuam na defesa da equidade racial e de gênero, atrações musicais e feira de artesanato com empreendedoras locais.

“Será uma noite de reconhecimento da força da mulher negra e da cultura afro como base fundamental da história de Cabo Frio”, disse o secretário de Cultura, Carlos Ernesto Lopes.

No sábado (26), a programação continua a partir das 9h com a celebração do Dia dos Avós, marcada por uma manhã afetiva sob o tema “Memória, Afeto e Ancestralidade”. O evento começa com a Feira Dandaras e um café da manhã coletivo, seguido por uma roda de conversa sobre o papel ancestral dos avós, com participação do Coletivo Girassóis, GAI, Ondinas e o Grupo Idoso Peró. Também haverá dança circular, simbolizando união entre gerações, e distribuição de mudas de ervas medicinais como alecrim, camomila, hortelã e manjericão — um gesto simbólico de cuidado e continuidade dos saberes tradicionais.

Já na segunda-feira (28), às 14h, a Secretaria do Idoso recebe uma tarde de cinema com a exibição do documentário brasileiro “Kasa Branca” (2024), que retrata com delicadeza os desafios das famílias que convivem com o Alzheimer. Após o filme, a roda de conversa “Cuidar de quem cuida – Memória, Afeto e Ancestralidade” reunirá profissionais de saúde, cultura, assistência social e representantes da comunidade idosa, para discutir o envelhecimento e as políticas públicas voltadas ao cuidado dos idosos e seus cuidadores.

“A proposta é reconhecer a potência da mulher negra, acolher a população idosa e refletir sobre os laços que nos conectam à nossa ancestralidade. É uma celebração das histórias que nos formam e nos impulsionam a construir uma cidade mais inclusiva e sensível”, afirma a secretária adjunta de Cultura, Margareth Ferreira.     

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