Experiente produtor musical do ramo do pagode e braço direito de Bruno Cardoso, Lelê relembrou a época em que começou a trabalhar com Dilsinho, apresentado a ele como “Caio Castro do pagode” por Mumuzinho.

“Quem fez uma ponte entre a gente foi o Mumuzinho, e o Mumu me falou assim: ‘Cara, eu quero te apresentar o Caio Castro do pagode’. Conheci o Dilsinho junto com o Dilson, o pai dele, lembro como se fosse hoje. E a partir dali a gente teve a certeza de fazer um trabalho”, contou o compositor em entrevista ao podcast Bulldog Show.

Lelê disse que, no início de tudo, o estilo de Dilsinho era muito vinculado ao pop e ainda estava em processo de desenvolvimento, até que ele se descobriu como um “novo autor”:

“A gente construiu o primeiro álbum dele. Já tinha um DNA muito pop, mas ainda não tão pop como os dias atuais, e ele ainda naquele processo de descobrimento, sabe? A parte autoral dele se desenvolvendo. A gente escolheu todo um repertório, chegou no meio do processo de começar a gravar, ele se descobriu como um novo autor. Rasgamos tudo e começamos tudo de novo”.

“Ele começou a compor muito com o Bruno, a compor com outras pessoas, começou a fazer amizade dentro do circuito. E aí começou a ampliar um pouquinho essa gama. Isso é muito bom, e aconteceu com o Dilsinho”.

Lelê