Dando continuidade aos desfiles do Grupo Especial do Rio de Janeiro, Unidos da Tijuca, Beija-Flor de Nilópolis, Acadêmicos do Salgueiro e Unidos de Vila Isabel atravessaram a Marquês de Sapucaí nesta segunda-feira (3).

Para Pierri Carvalho, produtor e comentarista que realiza os flashes de Carnaval da FM O Dia, a escola de Neguinho da Beija-Flor, que se despede do posto de intérprete em 2025, foi a melhor da segunda noite e vai brigar pelo título.

Com o enredo “Laíla de Todos os Santos, Laíla de Todos os Sambas”, a Beija-Flor homenageou um dos maiores nomes da escola: o carnavalesco Laíla.

“A Beija-Flor passou impecável, foi um rolo compressor. Desfile perfeito, séria candidata ao título. A homenagem ao Laíla e a despedida do Neguinho, pontos que incentivaram e animaram muito os componentes, que cantaram um samba muito bom. Realmente séria candidata ao título”.

PIERRI CARVALHO

UNIDOS DA TIJUCA

Abrindo o segundo dia de desfiles do Grupo Especial do Rio, a Unidos da Tijuca levou pra avenida o enredo “Logun-Edé: Santo Menino Que Velho Respeita”. A escola do Morro do Borel contou a história do orixá filho de Oxum e Oxóssi, que também possui as mesmas cores da agremiação.

“Foi um bom segundo dia de desfile. Abrindo com a Tijuca, que fez um desfile morno, poderia ter sido bem melhor, né? Um samba bem cantado pelo Ito Melodia, mas com problemas nas alegorias e alguma coisa na harmonia”.

PIERRI CARVALHO

ACADÊMICOS DO SALGUEIRO

Quem se mete com o Salgueiro, acerta as contas na curimba! A Marquês de Sapucaí ficou vermelha e branca com o enredo “Salgueiro de Corpo Fechado”, que veio com a proposta de explorar a relação humana e a busca por proteção espiritual.

“O Salgueiro fez outro bom desfile, grande desfile. Teve problemas com alegoria e na evolução, mas passou muito bem. Um samba bem cantado pelo Igor Sorriso”.

PIERRI CARVALHO

VILA ISABEL

Última escola da noite, a Vila Isabel encantou (e assustou) a Marquês de Sapucaí com o enredo “Quanto mais eu rezo, mais assombração aparece”, assinado pelo carnavalesco Paulo Barros.

“A Vila Isabel foi um pouco confusa no enredo das assombrações do Paulo Barros. O samba, às vezes, algumas alas não cantavam e, às vezes, pouco entendimento das fantasias. Mas fez um desfile agradável”.

PIERRI CARVALHO