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Depois de “virar onça” na avenida, Paolla Oliveira faz balanço do Carnaval e abre o jogo sobre críticas

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Depois de “virar onça” na avenida como Rainha de Bateria da Grande Rio, escola de samba de Duque de Caxias, Paolla Oliveira fez um balanço sobre o Carnaval de 2024 em entrevista ao jornal O Globo. Para a atriz, o saldo da folia foi positivo e repleto de aprendizado.

“O saldo vem sendo positivo desde o dia que me propus a fazer mais uma maratona de carnaval. Porque eu procuro entrar com alegria, com emoção. Com vontade de estar ali, mas esse carnaval, sem dúvidas, é diferente. E é diferente porque eu me sinto diferente, me sinto mais à vontade ali, me sinto com mais coragem, mais confiante de quem eu sou, do lugar que eu posso ocupar, principalmente como mulher. O aprendizado pra mim tem a ver também com liberdade: quando a gente se permite ser quem é as pessoas percebem. E é claro que tem um preço. Mas depois de tantos anos de uma carreira pública, eu posso dizer que prefiro ser livre a virar refém de um personagem ou do que as pessoas esperam de mim”.

Paolla também abordou as críticas e os elogios que recebe por ser uma pessoa pública. Segundo ela, ambos não podem ser capazes de mover alguém.

“As críticas tomaram a proporção que elas tinham que tomar na minha vida. Eu respeito as críticas, aprendo com elas. Mas aprendi que a gente tem que colocar as críticas no devido lugar para elas não te paralisarem. Os elogios? São maravilhosos! Seria mentiroso eu dizer que não gosto. Mas assim como as críticas, eles não podem te mover. Críticas e elogios são uma passagem. O que resta na quarta-feira de cinzas é o que somos na vida, nossa atitude, nossa voz, nossas escolhas, nossa evolução”, concluiu.

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