A Prefeitura de Saquarema realizou, nessa terça-feira, 5, uma “Marcha pelo Fim da Violência Doméstica”, dando continuidade à sua programação de atividades da campanha nacional do Agosto Lilás, que começou nessa segunda-feira, 4, e segue até o próximo dia 25 de agosto.

A ação, promovida pela Secretaria da Mulher, teve seu início na sede da prefeitura, com uma caminhada que percorreu as ruas do centro da cidade até a Praça do Canhão, finalizando com uma emblemática foto com a Igreja de Nossa Senhora Nazaré iluminada de lilás ao fundo.

O evento reuniu diversas mulheres do município, entre autoridades e a população em geral, acompanhadas por viaturas da Patrulha Maria da Penha, em um ato de conscientização e luta por respeito, segurança e dignidade para todas as mulheres.

Para a prefeita Lucimar (PL), além de reforçar o compromisso da cidade com o combate à violência contra a mulher, o evento também é uma forma de relembrar as mulheres que já sofreram e sofrem em silêncio no passado, mas que hoje têm formas de enfrentar o medo e a violência.

“Hoje caminhamos por todas as mulheres que já sofreram em silêncio. A ‘Marcha pelo Fim da Violência Doméstica’, organizada pela Secretaria da Mulher, foi um grito coletivo por respeito, dignidade e vida. Durante todo o Agosto Lilás, estamos nas ruas, nas escolas, nos espaços públicos, levando informação, acolhimento e mostrando que mulher não está sozinha. Se você sofre ou conhece alguém que sofre violência, não se cale. Procure ajuda. Denuncie. Ligue 180. A vida recomeça quando o medo termina e nós estamos juntas nessa caminhada”, afirmou a prefeita.

Também presenta ao evento, a ex-prefeita e atual secretária de Governança e Sustentabilidade, Manoela Peres (PL), reforçou a importância da marcha, ressaltando também a necessidade de união das mulheres e de toda sociedade para colocar um fim à violência contra as mulheres.

“Hoje foi dia de marcha. Um ato de amor, coragem e luta. Juntas, ocupamos as ruas para dizer o óbvio: não aceitamos mais nenhum tipo de violência contra a mulher. A nossa marcha de hoje foi em combate à violência doméstica, um crime grave, inaceitável e que infelizmente ainda atinge milhares de mulheres todos os dias. Por isso, esse ato é mais do que simbólico: é necessário, é urgente, é coletivo. Não é por uma mulher, mas por todas, pelas que conseguiram denunciar. Pelas que ainda não conseguiram. E, principalmente, pelas que se foram, vítimas de um ciclo cruel que precisa acabar. Seguiremos caminhando, lutando e unindo forças, porque nenhuma mulher deve se sentir sozinha. E juntas, somos mais fortes!”, completou Manoela Peres.