O prefeito de Maricá, Washington Quaquá (PT), divulgou, na tarde dessa sexta-feira, 4, que um levantamento feito pela Secretaria de Pessoas com Deficiência e Inclusão identificou 34 beneficiários irregulares do programa Auxílio Cuidar.

Segundo o levantamento, feito pela equipe da secretária Tatiana Castor, os beneficiários estariam mortos, e mesmo assim, continuam recebendo o auxílio destinado às famílias de pessoas com deficiência (PcDs) que necessitam de cuidados em tempo integral.

Criado em 2023, o auxílio no valor de 1.518 mumbucas mensais, e que equivale a R$ 1.518,00, pagos através da Moeda Social Mumbuca, visa garantir a cidadania e melhor qualidade de vida para as famílias de PcDs.

“Eu estou exigindo que todos os secretários, estou pedindo que todos os secretários façam o levantamento e a fiscalização dos programas sociais. Programa social foi feito para beneficiar quem precisa. E a Tati, rapidamente, fez um trabalho de levantamento das listas dos beneficiários, e viu aqui que nós temos 34 mortos recebendo o Auxílio Cuidar. São Pedro que deve estar recebendo, né? Porque os caras já estão mortos!”, contou Quaquá, em vídeo publicado nas suas redes sociais.

Visivelmente indignado com a informação, o prefeito garantiu que a fiscalização sobre os programas sociais continuará sendo feita no município, e reforçou que aqueles que estão fraudando os benefícios, serão levados à Justiça.

“E quero avisar a quem está fraudando, nós vamos colocar na delegacia. Vamos prender. E vamos exigir que devolvam o dinheiro público. Portanto, 34 mortos recebendo Auxílio Cuidar? Isso é inadmissível!”, avisou Quaquá.

Com a descoberta das fraudes desses 34 beneficiários, que serão investigados pelas autoridades, a expectativa é que o município tenha uma economia perto da casa dos 700 mil reais por ano, e isso só com o Auxílio Cuidar.

“A Tati já fez o município economizar 700 mil por ano, 700 mil reais por ano. E vamos economizar muito mais fazendo com que só aqueles que precisem, recebam, e ninguém fraude benefício social em Maricá. Quem estiver fraudando, vai para polícia!”, repetiu Quaquá.